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SIMECS Com Você 16/07/2020

Guia SIMECS de Sobrevivência à COVID-19: Finanças

Guia de Sobrevivência à COVID-19

Seguindo o nosso objetivo de manter a competitividade de nossos associados, elaboramos um guia com as principais informações e oportunidades que sua empresa pode utilizar para transformar esse momento de crise em oportunidade, ação que integra o programa SIMECS Com você.

Nesse guia, você encontra auxílio e informações referentes à FINANÇAS.

Veja alguns pontos importantes que devem ser analisados para a formulação de uma boa estratégia financeira para seu negócio durante períodos de crise:

CUSTOS

Trace metas e objetivos financeiros para seu negócio!

Isso auxilia onde você irá alocar seus recursos, mas não se esqueça de delimitar prazos! Essa atitude irá atingir diretamente seus custos, além de criar perspectivas financeiras mais realistas.

Algumas dicas para algumas estratégias que podem melhorar seu controles:

•Identifique os custos mais impactantes no caixa da empresa e analise a possibilidade de reduzir ou renegociar;

•Verifique a possibilidade de renegociar custos que tenham contratos;

•Classifique os custos que você não pode deixar de pagar, pois implicam na atuação da empresa;

•Verifique pagamentos que poderá atrasar ou renegociar sem causar impacto direto na atuação da empresa;

•Identifique cada custo e avalie a possibilidade de redução;

•Avalie a situação da empresa com relação a tributos.

CONTROLE DE CAIXA

Quanto dinheiro sua empresa possui para uso imediato? A resposta a essa pergunta deve ser seu guia para qualquer ação que envolva qualquer estratégia financeira, algumas formas de controlar seu caixa e agir de forma preventiva são:

•Registre diariamente todas as entradas e saídas de caixa e bancos;

•Mantenha os saldos atualizados mesmo que sejam negativos;

•Apure qualquer diferença que houver;

•Não tome nenhuma decisão de pagar sem consultar o caixa.

CONTAS A RECEBER

Saiba exatamente quanto sua empresa tem a receber em qualquer período, a formulação de um bom planejamento depende disso!

•Lance todo e qualquer valor que a empresa tem para receber;

•Defina um valor máximo para gerar no contas a receber, isso evitará riscos de alta inadimplência;

•Procure vender mais na condição à vista para reduzir o contas a receber;

•Avalie de quantos dias e meses é o contas a receber da empresa;

•Verifique se tem algum valor no contas a receber de longo prazo e que possa ser negociado para conversão imediata em caso de necessidade extrema.

CONTAS A PAGAR

Você sabe qual é o comprometimento financeiro de sua empresa? Compare esse ponto com o contas a receber e terá a possiblidade de verificar se os rendimentos cobrem os pagamentos, assim você poderá criar estratégias para ajustes de caixa, verificar a necessidade de alavancagem ou a possibilidade de investimentos.

•Atualize o contas a pagar diariamente, registrando os pagamentos a serem efetuados;

•Compare com o contas a receber para programar pagamentos;

•Calcule o total dos pagamentos de curto prazo: uma semana, uma quinzena ou mês para definir o que está comprometido em cada período;

•Use as informações do contas a pagar para negociar prazos de compras, procurando equilibrar o caixa para evitar ao máximo saldos negativos.

FLUXO DE CAIXA

Acompanhe frequentemente os recursos financeiros da empresa e a movimentação de caixa (entradas e saídas) e faça projeções que indiquem o saldo em períodos futuros, crie estratégias de vendas, financeiras, pagamentos e investimentos com base em suas projeções.

•Mantenha sempre atualizados os lançamentos do fluxo de caixa;

•Compare o saldo projetado e o realizado para identificar o pico do negativo e saber a necessidade de capital de giro;

•Observe os valores futuros a serem pagos para tomar decisões.

Você pode entender melhor o assunto acessando https://bit.ly/3drfCad e verificar o e-book sobre fluxo de caixa disponibilizado pelo Sebrae.

 ESTOQUES

Avalie o giro de seus produtos, a necessidade de matérias-primas, a possibilidade de redução de preços de materiais comprados em maior volume e verifique a necessidade de estoque levando em consideração outras questões financeiras mencionadas aqui, lembre-se estoque é “dinheiro parado” então se atente para formular um planejamento que possa reduzir o investimento nesse item a um ponto de equilíbrio ideal.

•Classifique o estoque pela curva ABC, em que A representa os produtos de alto volume ou valor para a empresa, B os produtos de médio volume ou valor e C de baixo volume ou valor;

•Calcule o estoque mínimo necessário, analise o giro e a periodicidade de reposição para não desabastecer a empresa e o mercado;

•Calcule os ganhos reais com estoques maiores, considerando preços, prazos de estocagem, custo do dinheiro para estocar e validades;

•Avalie possíveis perdas com estoques muito elevados;

•Atualize o valor dos produtos e das matérias-primas que possui no estoque para acompanhar o montante de valor parado.

RETIRADAS

Quanto de valor você retira da empresa para viver? Separe as contas pessoais das contas da empresa, nunca utilize o caixa para quitar saldos particulares.

•Separe os gastos dos sócios dos da empresa;

•Defina um valor para ser retirado mensalmente do caixa da empresa como pró-labore;

•Verifique se o caixa da empresa suporta o valor definido como retirada;

•Controle todos os valores retirados;

•Não retire mais do que a empresa suportar, pois você poderá ter que devolver;

•Só aumente o valor de retirada se a empresa tiver condições para tanto.

 DÍVIDAS

As dívidas são todos os compromissos ou pagamento vencidos que ainda não foram pagos. Caso possua, conheça qual o valor total das dívidas da empresa. Faça um estudo de quais podem ser renegociadas e quais necessitam ser quitadas.

•Liste todos os pagamentos em atraso e seus respectivos credores para priorizar negociações;

•Avalie as dívidas mais urgentes e quais são negociáveis;

•Contate cada credor e converse abertamente sobre a dificuldade, demonstrando interesse em pagar;

•Verifique qual valor mensal a empresa poderá dispor para pagar as dívidas;

•Renegocie as dívidas dentro do que é possível a empresa pagar;

•Verifique a possibilidade de devolver algum bem adquirido ou parte do estoque desde que não comprometa a operação da empresa.

PREÇOS

Saiba diferenciar o cálculo de preços e a prática de preços, entenda que a forma que sua empresa calcula os preços não necessariamente é a forma com que irá conseguir praticar. Os preços muitas vezes são ditados pelo mercado e a adequação deve ser feita pela empresa em outras frentes, como a redução de custos em processos, por exemplo.

•Adote uma fórmula para calcular preços antes de praticá-los;

•Inclua todos os custos para que o cálculo de preço seja real;

•Defina a estratégia que irá adotar para praticar preços, tendo em mente que um produto de preço menor é essencial neste momento do mercado;

•Verifique a possibilidade de ter margens diferentes para cada produto ou serviço;

•Não se iluda deixando alguns custos fora do cálculo ou usando valores desatualizados;

•Conheça a margem de contribuição de cada produto ou serviço para saber o preço mínimo que pode praticar;

•Não pratique preços apenas baseado na concorrência

 

O material sobre finanças foi retirado de um e-book disponibilizado pelo Sebrae RS, para ter acesso ao material completo utilize o link https://bit.ly/2ABfpTe, ou caso queira saber mais sobre finanças pode encontrar diversos materiais em https://bit.ly/2Bwjtoz.

O Sebrae também disponibiliza um curso sobre custos industriais e preço de venda, disponível de forma gratuita através no endereço https://bit.ly/3eUAffA.

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