A falta de controle do dinheiro que entra e sai da empresa atrapalha os resultados e pode transformar o sonho de empreender em um verdadeiro pesadelo. Evite problemas com as dicas do SIMECS.
As micro e pequenas empresas são extremamente relevantes para as economias locais, mas costumam encontrar dificuldades para sobreviver no mercado e conquistar um desempenho satisfatório com o dinheiro. De acordo com um levantamento do IBGE, a maioria das empresas no país não dura 10 anos e uma em cada cinco fecha após um ano.
Uma das principais falhas dos empreendedores à frente de um negócio está na falta de uma gestão financeira capaz de controlar a organização do dinheiro que entra e sai da empresa. Uma gestão financeira eficaz é feita com a adoção de práticas que evitam ações que prejudicam a base do negócio, fazendo isso sem comprometer a capacidade de pagamento de despesas, negociações e investimentos para alavancar o crescimento.
Será que você está cometendo essas falhas em sua empresa?
Para evitar colocar seu negócio em risco, o SIMECS elencou os cinco erros mais comuns que atrapalham os lucros e interferem diretamente no sucesso das micro e pequenas empresas. Acompanhe!
A importância da gestão financeira
Poucas coisas ameaçam mais a sobrevivência de um negócio do que as falhas na gestão financeira. Errar com o dinheiro da empresa é arriscar a sustentação do empreendimento, podendo provocar rupturas ou até mesmo um desmoronamento completo e irreversível do negócio.
Uma gestão eficiente precisa garantir, antes de tudo, que a empresa cumpra com os seus compromissos, invista no seu crescimento e aumente a lucratividade. Sem essas características, com o caixa vazio para o pagamento de contas e muito menos para investimentos, o seu negócio pode acabar se endividando e entrando para a triste estatística da mortalidade de empresas no Brasil.
Por isso, conheça os erros e as soluções para evitar falhar e se tornar uma micro e pequena empresa de sucesso.
Não separar as despesas pessoais e empresariais
Relatos de empreendedores são comuns, principalmente quando existe a figura dos sócios, do hábito de usar o dinheiro da empresa para o pagamento de despesas pessoais. Quando realizado uma vez já é um problema, imagine quando a prática passa a ser frequente.
Pode chegar o momento em que não haverá recursos para quitar as despesas da empresa, tornando assim o negócio inadimplente além de gerar prejuízo com o pagamento de juros por atraso ou de eventuais empréstimos. Isso atrapalha os resultados da empresa, compromete o controle das contas e o pagamento de impostos (o Fisco está sempre de olho).
Por isso, evite levar as contas da pessoa física para a empresa e vice-versa.
Deixar o fluxo de caixa sem controle
O fluxo de caixa mede a diferença entre a receita e a despesa, informando se os valores de saída da empresa são maiores do que os de entrada. Definitivamente não pode ser deixado em segundo plano, sendo ele o principal indicador da saúde financeira da organização.
Sem esse controle, fica difícil saber se haverá saldo para quitar a dívida com um fornecedor importante, qual o período certo para adquirir um equipamento, o melhor dia para o vencimento de faturas, entre outros.
Além disso, um empreendedor de sucesso é aquele que consegue visualizar o fluxo de caixa como uma ferramenta para planejar o futuro do negócio. Vai além de acompanhar o extrato bancário e atualizar as planilhas.
Por isso, é fundamental enxergar e analisar as despesas que ainda acontecerão para que você se prepare e tenha os recursos suficientes para quitá-las ou para obter crédito em condições melhores de juros.
Não dar atenção ao pagamento de impostos
Por mais burocrática que seja, fazer uma gestão tributária adequada é essencial para a saúde financeira de uma micro e pequena empresa, ainda mais no Brasil, país com alta carga tributária. Além do pagamento de impostos, taxas e contribuições, também existem obrigações como notas fiscais, livros contábeis, entre outros.
Importante você saber que todas essas obrigações precisam de atenção para evitar multas, que normalmente são mais elevadas e obrigam o empreendedor a pagar mais do que deveria em alguns casos.
Não hesite em pedir ajuda a parceiros que podem colaborar na resolução dessa demanda e deixar a sua empresa em dia com os tributos.
Não ter recursos reservas para imprevistos
Imagine que uma máquina estragou e necessita de manutenção, mas você está sem recursos disponíveis para custear o conserto. Esse problema poderia ser evitado caso houvessem recursos em reserva para imprevistos como esse. Porém, ter dinheiro guardado para essas demandas só é possível com uma boa gestão do capital de giro da empresa.
A função do capital de giro é justamente financiar toda a operação do negócio. Ele consiste na soma do dinheiro em caixa, das contas a receber, saldos em bancos e do estoque e na subtração do valor das contas a pagar e dos demais cursos. Essa diferença é que mostrará a liquidez do negócio, capacidade de lucrar, reservar recursos e ter potencial para investimento.
Não medir corretamente o desempenho da empresa
O seu negócio dá lucro ou prejuízo? Qual é o nível de endividamento da empresa? E a rentabilidade do negócio? Em qual período do ano o ambiente é mais favorável para vendas?
As respostas dessas e de outras perguntas semelhantes precisam estar na ponta da língua. Isso porque elas ajudam a medir corretamente o desempenho da empresa.
Um dos erros dos empreendedores é gerir as finanças apenas considerando o cálculo do lucro obtido por meio da diferença entre receitas e despesas.
Porém, essa análise precisa ser feita considerando outros indicadores. Por meio do Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE), por exemplo, informações como essas são coletadas, organizadas para ajudar na tomada de decisões e mostrar a realidade da empresa.
Parceiro para gerir as finanças
Se identificou com algumas dessas falhas na gestão financeira da sua empresa? Muitas vezes por falta de experiência ou impulso, os empreendedores acabam cometendo alguns erros que impedem o crescimento do negócio. Porém, para tudo existe uma solução. A primeira delas é procurar quem pode ajudar a mudar as práticas internas da empresa e implementar uma nova cultura de controle e boas práticas financeiras.
Com o programa Gestão Fácil, realizado pelo SIMECS em parceria com o Sebrae e o Sicredi, os conceitos e ferramentas de controles financeiros são utilizados para melhorar o desempenho da empresa, apoiando as decisões gerenciais, além de foco em gestão ágil e mentoria em finanças. Tudo de maneira individual para que o projeto identifique todas as potencialidades do seu negócio.
Agende agora mesmo a visita gratuita de um especialista do Sebrae e descubra como a sua micro e pequena empresa pode alcançar mais sucesso.