Cursos de aperfeiçoamento: por que dirigentes devem fazer?

Dirigentes de empresas também precisam fazer cursos de aperfeiçoamento a fim de entregarem melhores resultados em um mercado cada dia mais competitivo e inovador

Às vezes focamos muito em ter uma equipe dos sonhos e buscamos desenvolver as pessoas da empresa com treinamentos e cursos, o que é essencial. Entretanto, alguns gestores acabam esquecendo do seu próprio desenvolvimento, deixando cursos e aquisição de novas competências para depois.

É perfeitamente aceitável que isso aconteça, afinal um cargo de gerência exige muito de qualquer profissional comprometido e o tempo se torna escasso. É por isso que trouxemos alguns motivos para você rever hoje mesmo a sua extensa agenda de compromissos para incorporar um curso de aperfeiçoamento nos seus planos.

Cursos têm uma data de previsão para começar e terminar, então, você pode perfeitamente rever algumas prioridades e incluir um ou dois treinamentos por anona sua rotina.

Todo mundo precisa entrar em contato com novas ideias e buscar conhecimento com o próprio mercado sobre as novidades e tendências, pois, do contrário, pode ficar para trás da concorrência, que certamente está tomando esse tipo de providência.

Por que dirigentes devem fazer cursos de aperfeiçoamento?

Em primeiro lugar, porque o mundo está sempre em constante mudança e precisamos nos atualizar. Não há quem saiba tudo – ainda mais se mantém apenas velhos conceitos em prática – e ter uma mente aberta a novas ideias, métodos e tecnologias é fundamental para quem busca inovar e crescer.

A seguir, vamos listar algumas áreas essenciais para quem quer ser um gestor ou gerente de sucesso. Ao analisar cada uma delas, você mesmo pode se perguntar como andam suas competências. Vamos lá?

Autoconhecimento e liderança

Por muito tempo se pensou ser necessário separar a razão da emoção no mundo dos negócios. Mas estudos recentes têm mostrado que não temos como negar o nosso lado emocional – presente em todos os seres humanos.

Por isso, a inteligência emocional, termo cunhado por pelos psicólogos norte-americanos John Mayer e Peter Salovey, popularizado nos anos 1990 pelo jornalista científico Daniel Goleman, que nos leva ao autoconhecimento, tem papel central em lideranças bem-sucedidas e efetivas.

Possuir autoconhecimento faz com que dirigentes de empresas tenham maior autoconfiança, reduzindo sua impulsividade para tomar decisões no “calor da emoção” e favorecendo a gestão das emoções, presentes na vida de qualquer pessoa.

Pergunte-se se você tem:

• Compreensão dos motivos do autoconhecimento ser tão essencial para liderar.
• Confiança e segurança psicológica para gerir um negócio.
• Inteligência emocional potencializada para a liderança – se você tem usado seu autoconhecimento para fazer a gestão empresarial.
• Estímulos para o autoconhecimento: existem duas teorias, a teoria DISC e a teoria dos motivadores que podem ajudar você nisso.
• Construído equipes de alta performance a partir das atitudes essenciais de liderança.

Empowerment

O empowerment é a ação de oferecer aos funcionários os recursos, oportunidades e motivação necessárias para realizar seu trabalho. É quando você permite que o entorno tenha a liberdade para tomar (e questionar) suas decisões, resolver problemas e propor ideias.

Quando bem administrado pelo gestor, o empowerment evita que uma equipe fique dependente de alguém que esteja constantemente dizendo o que fazer. As pessoas passam a ser mais proativas e se sentem parte do todo, fazendo sugestões e propondo melhorias. Isso aprimora os resultados da empresa de maneira orgânica.

Para isso, reflita se você domina:

• Pipeline de liderança e distribuição de poder.
• Empoderamento e gestão da confiança.
• Liderança distribuída em redes empoderadas.
• Liderança adaptativa no trabalho remoto.

Caso perceba falhas nesses aspectos, pergunte-se se você sabe como fazer:

• Um diagnóstico de confiança e de adaptabilidade.
• Um plano de ação para a mudança.
• Gestão de tempo, inovação e liderança em redes de trabalho empoderadas.

Métodos ágeis

Metodologias ágeis proporcionam clareza no sistema organizacional e aumentam a produtividade. Elas funcionam para tornar o fluxo de trabalho mais dinâmico, reduzindo a necessidade de hierarquias, burocracias e documentos manuais. O trabalho fica mais ágil por eliminar processos desnecessários da rotina empresarial.

Algumas formas de entender se sua liderança é ágil é refletir sobre:

• Como anda a agilidade do negócio? Você domina esse conceito?
• Você usa alguma metodologia ágil na empresa?
• Você domina como funcionam ritos e artefatos ligados à agilidade?
• Conhece as boas práticas para manter a agilidade, bem como princípios e valores ágeis?
• Já estudou sobre agilidade organizacional, como criar e liderar times ágeis?

Negociação

Não apenas negociação com os clientes, mas internamente, com as pessoas da equipe, para gestão de conflitos. Apesar de ser um tipo de situação bastante comum – ter que negociar – no dia a dia pessoal e profissional, saber conduzir esse processo exige experiência, mas também estratégias de negociação.

Se pergunte se você:

• Sabe fazer a preparação para negociações, desenvolver roteiros em múltiplos cenários de negociação e conhece as variáveis a serem controladas.
• Sabe construir uma preparação para a saída de impasses.
• Conhece estilos de negociação.
• Tem autoconhecimento como negociador.
• Sabe fazer a análise de pontos críticos de melhoria.
• Conhece os fundamentos para fazer a leitura de perfis de negociação.
• Tem conhecimentos de engenharia da persuasão e conquista da confiança.
• Sabe lidar com objeções e resistências.
• Conhece técnicas de perguntas estratégicas e como fazer propostas irresistíveis.

Gestão estratégica de operações

Quando se trata da parte mais técnica das operações da empresa, também é importante definir se você enquanto gestor do negócio domina as estratégias que envolvem as operações de modo geral.

Por exemplo, pergunte-se se você conhece:

• Critérios de desempenho operacional nas organizações.
• Matriz de importância e desempenho orientando melhorias.
• O conceito de gestão de serviços.
• O ciclo de serviços como ferramenta de análise e o projeto de serviços.
• Gestão da cadeia de suprimentos, rede de suprimentos e entrega de valor.
• Se vale a pena fazer ou comprar: centralidade x custo de troca.
• A diferença entre cadeias eficientes x responsivas.
• Efeito chicote na rede de suprimentos.
• Planejamento de vendas e operações e a importância de fazer esse planejamento.
• Conceitos de planejamento rolado e replanejamento.
• O processo, a dinâmica, as variáveis e as ferramentas de S&OP (Sales and Operations Planning ou, em português, Planejamento de Vendas e Operações).

Orçamento empresarial

Como anda o seu domínio a respeito do orçamento da empresa? Considerada como uma parte bastante chata dos negócios, muitas vezes ela acaba ficando apenas a cargo do financeiro da empresa. Mas saiba que esse também é um setor que precisa de um olhar estratégico por parte dos gestores.

Para contribuir para bons resultados a partir de um orçamento estratégico, é necessário dominar alguns conceitos como:

• Prospecção e análise de cenários.
• Organização dos estágios estratégico, tático e operacional.
• Articulação dos setores da empresa para construção orçamentária.
• Conhecimento de módulos orçamentários e de vendas.
• Produção de bens e serviços.
• Materiais de consumo / produção.
• Mão de obra.
• Despesas administrativas, comerciais e financeiras.
• CAPEX (sigla em inglês do termo Capital Expenditure, que significa “despesas de capitais”).
• Balanço patrimonial, DRE e fluxo de caixa projetados.
• Análise comparativa: orçado x realizado.
• Organização e estrutura do budget / forecast.
• Impactos de variáveis controláveis e não controláveis.
• Ritual de divulgação e debate de resultados.

Desdobramento de metas e gerenciamento de performance

Por fim, como anda o seu estabelecimento de metas e o gerenciamento da performance da empresa? Esse tipo de análise é essencial para uma boa liderança. É sobre ter uma visão sistêmica do desempenho organizacional, a fim de verificar se os objetivos estão dando certo e, caso não, conseguir mudar os seus rumos.

Um dirigente de sucesso certamente observa:

• Resultados sob a perspectiva da estratégia do negócio e objetivos estratégicos.
• Mecanismos de controle do desempenho.
• Ferramentas como BSC, GPD e OKR para controle estratégico, desdobramento tático e operacional e para garantir agilidade.
• Mecanismos de desdobramento da estratégia e seus indicadores nas perspectivas de finanças, mercados, processos e pessoas.

PAD - Programa de Aperfeiçoamento de Dirigentes

Ufa! É muita coisa, não é mesmo? Por isso é tão importante buscar cursos de aperfeiçoamento para seguir fazendo uma gestão competente e diferenciada.

A boa notícia é que já existem no mercado cursos que envolvem todas essas questões a fim de atualizar líderes que não têm tempo a perder e sabem da importância de estarem por dentro de todos esses conceitos fundamentais para ter sucesso no cenário atual.

Um deles é o PAD - Programa de Aperfeiçoamento de Dirigentes oferecido pelo Simecs em parceria com a Fundação Dom Cabral, a 9ª melhor escola de Educação Executiva do mundo pelo ranking do Financial Times 2022.

O curso tem duração total de 96 horas divididas em cinco meses e permite aos participantes entrar em contato com conteúdos que ampliam a compreensão sobre temas de gestão na perspectiva de quem tem responsabilidade pela entrega de resultados. São seis módulos que abordam todas as áreas levantadas neste artigo.

Uma oportunidade única de entrar em contato com uma instituição em sintonia com as transformações globais e comprometida com a sua missão de renovação do conhecimento para gestão de negócios, além de se atualizar com as melhores ferramentas para gerar inovação na sua empresa.

O curso é presencial, as vagas são limitadas e associados Simecs contam com preços especiais.