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Artigos 09/11/2022

Conheça modelos de empresas que utilizam logística reversa na Serra Gaúcha

O conceito de logística reversa é trabalhado há bastante tempo no mundo todo. Ela é uma prática que consiste em repensar a maneira como os produtos são tratados depois do descarte feito pelos consumidores.

Cada vez mais presente nas indústrias, os modelos de empresas que utilizam a logística reversa na Serra Gaúcha variam de acordo com a política e as ações ambientais de cada uma.

A seguir, mostramos dois cases de sucesso na aplicação desse método.

Boa leitura!

 

Case de logística reversa Soprano

Com 68 anos de história, a Soprano possui um amplo portfólio de produtos e serviços, desenvolvendo soluções para casa, construção, acesso e segurança, além de energia e bem-estar.

A empresa possui projeto de logística reversa através do método de compensação, de acordo com o serviço prestado pela empresa Eureciclo.

Funciona da seguinte forma: há o pagamento pela massa equivalente do resíduo gerado, considerando as embalagens pós-consumo (caixas de papel, papelão e sacos plásticos).

A logística reversa também é feita de outras formas na Soprano, como o recolhimento das embalagens e outros itens que já estão previstos em acordos setoriais.

Outro foco da logística reversa na empresa é a revisão das embalagens (tamanho, material) para otimização dos recursos utilizados.

A Soprano também trabalha com um sistema de logística reversa de embalagens de produtos químicos comprados.

Por se tratar de um item que já possui acordo setorial e ser um resíduo perigoso, é solicitado, no momento do desenvolvimento do fornecedor, que seja aplicada a logística reversa. Nesse caso, a empresa faz a devolução para o fornecedor.

 

Forma de implementação

No caso da compensação, a Soprano afirma que começou a desenvolver ações nesse meio a partir do início de 2021.

Durante um ano houve o estudo sobre como implementar a logística reversa na empresa a nível nacional.

Houve o envolvimento tanto do setor jurídico quanto da área de consultoria ambiental para chegar às melhores soluções.

Além disso, também ocorreu uma pesquisa e levantamento de informações com todas as unidades da Soprano, a fim de concluir o processo de negociação até a realização completa do serviço e aquisição dos chamados Créditos de Reciclagem.

A empresa alega que, conforme evoluiu no entendimento do assunto, entende que o sistema de compensação tem potencial de alavancar o sistema de reciclagem no Brasil, até porque o método utilizado no País foi baseado em sistemas da Europa, onde é possível ver uma grande evolução nos números de reciclagem.

 

O que mudou na consciência ambiental da empresa?

A Soprano afirma que a pauta ambiental sempre esteve presente na empresa, mas que desde o surgimento das práticas de ESG, a questão ganhou força no mercado empresarial e na empresa.

Em junho de 2021 foi formada uma equipe para desenvolver estudos e entregas sobre o assunto.

A consciência de que a sustentabilidade pode auxiliar no processo de perpetuação da Soprano foi o que fez com que o movimento ganhasse força.

Atuar na logística reversa foi uma das etapas para o desenvolvimento da marca.

Também houve a criação de ações de conscientização com os colaboradores da empresa. 

O primeiro movimento sobre o assunto foi em junho de 2021, quando foi realizada uma pesquisa com os funcionários para saber como estava o conhecimento deles sobre o tema.

A partir disso, foram criados informativos com dados importantes sobre o assunto, que são disponibilizados na intranet e outros mecanismos de comunicação interna.

Além disso, em junho de 2022 ocorreu a Primeira Semana do Meio Ambiente, na qual foram dadas palestras na empresa sobre o assunto e foram entregues kits com itens sustentáveis para todos os funcionários.

 

Case Tramontina: logística reversa e valorização do meio ambiente

A Tramontina é outra empresa com sede na Serra Gaúcha que está empenhada desenvolvendo um trabalho de logística reversa e valorização do meio ambiente.

A empresa também tem parceria com a Eureciclo para a aplicação do método em embalagens e com a ABREE para logística reversa de eletroeletrônicos, de modo que toda a sistemática é feita por esses parceiros, ficando a Tramontina responsável apenas por indicar  em seus manuais de produtos a forma correta de descarte.

A empresa também promove ações internas com seus colaboradores, como treinamento com os funcionários e eventualmente participa de eventos e projetos relacionados à área ambiental, com foco em conscientizar a população em geral.

A Tramontina é responsável por transformar florestas de produção em produtos renováveis.

 

Como funciona?

São inúmeras finalidades, entre elas, os resíduos de madeira são transformados em energia, a água da chuva é captada e transformada em água potável tratada e a luz solar transformada em energia limpa.

A Tramontina tem uma gestão ambiental estruturada e, de acordo com a própria empresa, busca o comprometimento e compromisso em criar e executar pautas e ações sobre sustentabilidade, educação ambiental e logística reversa nas comunidades onde está inserida.

São disponibilizados diversos Ecopontos Tramontina pelo Brasil, onde os consumidores podem descartar suas panelas, formas, frigideiras, talheres e outros produtos de maneira consciente, garantindo uma destinação correta e que não vai prejudicar o meio ambiente.

 

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O papel do Simecs na logística reversa

Sempre atento às pautas sociais e ambientais, o Simecs já realizou inúmeras lives e palestras sobre logística reversa e sustentabilidade com seus associados.

Além disso, o tema volta e meia vem à tona em alertas e comunicações da entidade.

Tudo é feito pensando na melhor forma de conscientizar o público e promover a importância do descarte consciente e da reciclagem dos materiais.
 

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